terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sei lá

"Não sei porque o título seja esse, talvez por na hora não ter nada de mais criativo na cabeça pra colocar. Sei lá também seja por tudo, uma forma de despeito da situação, de não estar mais nem ai, ou tentando não me irritar. Quem sabe até seja uma 'frescura repentina', ou como falam mimimi. Não quero tratar disso, quero apenas expor meu ponto de vista, colocar pra fora em palavras aquilo que eu não consigo falar de verdade.
É complicado tá na frente de um computador, escrevendo palavras muitas vezes sem nexo, sem sentido ou expondo alguma coisa. Mas se eu criei esse blog, foi com essa finalidade de me expor, de falar o que tá dentro de mim. Não sei nem porque raios eu estou fazendo isso, se tá tudo bem. Tá tudo bem mesmo? Acho que deve ser o cansaço, as ocupações diárias, os encargos diários, enfim, enumerando dariam um zilhão de coisas.
Realmente é mito hard escrever, porque eu não sei o que colocar, não sei... Sei lá. Sim, está tocando aquela música. Sim aquela mesmo que coloca 'pra cima', que inspira ainda mais a escrever. Mas não adianta lutar, quando elas teimam em não sair, não tem pra onde correr. Diferente das lágrimas, que inversamente proporcional as palavras saem mais do que o normal e com tamanha facilidade. Talvez eu esteja realmente precisando disso. Lavar o rosto, lavar a alma, tirar o peso das costas, respirar aliviado. Talvez seja drama, falta de atenção. Quem sabe? Se for, se você estiver lendo isso, desculpa. Não sou de chamar tanto a atenção assim pra mim, já que eu chamo a atenção naturalmente. Enfim, antes que eu me contradiga, que fique repetitivo, eu quero terminar esse texto por aqui. Com pontos, vírgulas, reticências e tudo mais que caiba em uma frase. Agora o que me resta é encostar a cabeça e sonhar."
 
"Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele."
                                                   Victor Hugo

domingo, 28 de julho de 2013

De volta ao arco-íris

Passei um tempo longe, é verdade. Longe de mim, longe do meu corpo, da minha cabeça. Mas não por falta de motivos e sim pelo excesso deles. Coisas a fazer, com o que se preocupar, com o que relevar. Mas eis que uma coisa importante eu estava deixando de lado e que, sem dúvidas, era a principal fonte que me deixa de pé, a bateria do sistema, o gerador de vitalidade, que era a felicidade do meu coração. Mas, volto a dizer, ou digo a verdade. Não esqueci do meu coração porque eu quis, eu esqueci porque enfim não tinha mais nada que eu pudesse fazer pra ajudá-lo depois de tantas tentativas frustradas ou sem nenhum sucesso(que seja relevada a redundância). Mas um belo dia eis que o mesmo destino, que me deixou pra baixo por longos setes meses, resolveu me pregar mais uma peça, ou "devolver" o que em uma fatídico dia, ele resolveu tirar. SIM! O destino trouxe de volta o amor, o brilho das manhãs, da lua e das estrelas! Não sei de que forma isso agiu em mim, eu sei que me me faz bem olhar pra trás e ver "uma história que não ia ser continuada" aparecer com um novo enredo, porém com os mesmos personagens da história do começo, de 2009. O mesmo Romeo e a mesma Julieta, juntos novamente, não para escrever um novo capítulo de um livro, mas juntos para escrever uma nova história de amor.

Enfim, acho que mais feliz do que eu estou agora é impossível. É bom ter de volta aquela rotina, aquelas palavras doces. É bom ter cor novamente!!!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Bagunça

"Tudo tá uma bagunça só. Meu quarto, minha cama, meu guarda-roupa, meu coração, minha vida. É tanta coisa fora de ordem, tanta coisa que tem que voltar pra sua estante certa. Mas não sei ao certo por onde começo. Seria o certo começar pelo quarto ou fazer o sentido inverso da coisa? Será necessária uma 'faxina' pra organizar tudo no seu canto e tirar o pó daquilo que está encostado há mais tempo? E o principal: será necessária a ajuda de alguém para colocar tudo no canto?"

Bruno Saboia Sobral

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Revelações

"Cá estou, sentado diante de uma folha de papel em branco, com um cinzeiro abarrotado de cigarros, uma garrafa de cachaça pela metade e um quadro de lembranças. Se tudo ficasse apenas no passado seria ótimo, mas os pesadelos tornaram-se constantes, os 'flashes' do que ficou para trás aparecem, ou reaparecem. Fotos, fatos, lembranças, tudo isso se faz vivo aqui, dentro do quarto, da memória, das nossas memórias, da minha ou da sua. Tanto faz. Um passado cheio de lembranças, histórias e risos que ainda me mantem de pé, mesmo quando tudo da errado. Por mais que eu quisesse ter isso tudo de volta, seria impossível porque a própria vida quis assim."

Bruno Saboia Sobral

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sentimentos

Na verdade, o que são os sentimentos? Por quê eles nos deixam tão derrubados quando mais sentimos falta das pessoas? Não tem uma razão perfeita para pode explicar. Não é matéria de artigo científico. Mas quando eu tava pensando em escrever esse texto, várias coisas me passaram pela cabeça, momentos felizes, com pessoas felizes ao meu lado(não que agora esteja diferente, é que ao contrário de antes, todos estão felizes, menos eu), momentos em que eu estava bem.
O passado voltou. Quando eu pensava que já tinha superado, justo hoje. Mas porque hoje? É pelo simples fato de ser o primeiro dia dos namorados sem estar namorando? Sim. Será porque eu estou só? Talvez. Eu não sei bem como dar continuidade a isso daqui, acho que já fugiu bem ao que eu havia pensado. Mas tem uma historinha logo a seguir: 

"Era uma vez uma estrada com uma placa denominada vida. Essa estrada começou a ser construída por apenas duas pessoas. A estrada começou pequena, com alguns buracos que iam sendo reparados com tempo, para evitar alguns acidentes a curto, médio e/ou longo prazo. O tempo foi passando, a estrada foi crescendo. No tempo certo é claro. Alguns erros em relação à alguns dos materiais que eram usados na preparação do asfalto e tudo mais. Cresceu tanto, mas tanto que muitos diziam que não teria mais um fim. Não teria. Até que um dia, por conta de uns acasos da vida, uma das duas pessoas que estava na construção da estrada resolveu construir um novo caminho, porém só. Foi criada uma bifurcação na estrada e que levava a dois caminhos diferentes. Esses caminhos passaram a se cruzar com raras exceções agora e um vazio permaneceu. E hoje as duas estradas continuam isoladas, porém menos distantes."

Termino esse post com uma frase, feita de trechos de músicas: Lembra daquele nós que a gente tanto falava? Pois é, guarda ele agora em você e vela o que ainda restar do nosso amor, pois "você poderia estar aqui agora, com seu cabelo enrolado em meus dedos e sermos um corpo e um só coração".

Bruno Saboia Sobral

domingo, 9 de junho de 2013

Palavras vazias

"Quem sou? O que sou? O que estou fazendo aqui? Essas palavras soam estranhas pra quem está de fora, mas para mim, é uma constante luta. Uma luta vaga, sem adversários. Ou com um simples adversário: eu/você/todos nós. Feliz daquele que sabe ser feliz, sem precisar estar com alguém ou estando com alguém mas que não seja tão dependente assim. Ficar sentado, acuado em um canto, admirando a felicidade de todos ao seu redor, sem saber se um dia você será feliz novamente. Sorrisos, eles enganam muito. Tanto a você quanto a quem está perto de você. As pessoas acham que está tudo bem, você também pensa que está. Mas não, nada está bem. Dentro de mim/você/nós há uma guerra, assim como o bem e o mal, o yin e o yang. Se haverá um fim, não se sabe. Se haverá uma forma de voltar ao normal, apenas o tempo vai dizer. Quantos 'porquês' serão necessários serem respondidos para que tudo volte ao normal? Fica talvez essa pergunta no ar e as reticências que a vida coloca em cada uma delas..."

Bruno Saboia Sobral

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Paixão de ônibus

"Tudo estava um caos ao redor dos dois. Pessoas indo e vindo, sol forte, barulho. Não seria um local tão conveniente assim para surgir uma paixão. Mas eis que por obra do destino os dois entram no mesmo ônibus, na mesma plataforma. Até ai nada de casual, até o ponto de os dois ficarem trocando olhares, discretos, indiscretos, secretos, concretos. Nada nem ninguém poderia tirar a magia do momento, até que pelo mesmo destino que os uniu por um breve momento, na mesma situação, agora terá que separá-los, pois um dos dois terá que descer na próxima parada. Mas para se despedir uma última olhada, essa bem mais direta, no fundo da alma um do outro. Uma forma de dizer um 'te vejo na próxima, nesse mesmo horário, nesse mesmo local'. Por fim, o adeus definitivo. E as vidas voltaram ao seus cursos naturais.

Bruno Saboia Sobral